Alimentação natural para cães idosos – Todas as fases que os cães passam exigem nutrientes específicos que estejam de acordo com as exigências fisiológicas de cada etapa da sua vida.
Por exemplo, os filhotes precisam de energia para crescer e desenvolver. Já os cães mais idosos, possuem necessidades diferentes.
Os cães idosos possuem uma nutrição adequada para aumentar sua longevidade e sua qualidade de vida.
Mas, o que muda na alimentação do cão idoso?
Como ele pode ser alimentado da melhor forma e qual a melhor rotina alimentar para um cão mais velho?
O que muda na alimentação de cães idosos?
Assim como nós, os cães sofrem alterações fisiológicas com a chegada da velhice, pontuadas principalmente por alterações no metabolismo.
Não é incomum, por exemplo, encontrarmos cachorros mais velhos que perdem o interesse por brincadeiras e passam a dormir mais.
Por conta dessas alterações, cães idosos apresentam uma maior tendência a se tornarem obesos e a sofrerem com outros problemas, normalmente cardiovasculares, renais, ósseos e articulares.
Até mesmo os dentes ficam vulneráveis a doenças específicas, como o acúmulo do tártaro.
Por isso, à medida que a idade do cão avança, recomenda-se que sejam feitas alterações nutricionais para equilibrar essas particularidades e possibilitar uma maior qualidade de vida.
Uma das principais alterações da nutrição na senilidade em relação às outras é, sem dúvidas, a adição de mais proteínas de alta qualidade e digestibilidade.
Cães idosos tendem a perder massa muscular e este nutriente auxilia na manutenção dos músculos.
A ingestão de fibras também deve ser incentivada, para manter a motilidade do sistema gastrointestinal e evitar problemas nestes órgãos.
Por fim, é recomendada a suplementação extra de substâncias antioxidantes, como é o caso do selênio, do ácido ascórbico e do tocoferol, que auxiliam, por exemplo, na manutenção das funções cognitivas e cerebrais.
Quando um cão pode ser considerado idoso?
É muito difícil precisar quando um cão passa a ser considerado idoso.
A senilidade, outra denominação dada à idade avançada dos cachorros, é definida por uma série de fatores que variam muito de acordo com a raça ou com as características fisiológicas de cada animal.
Na maioria das vezes, essa etapa é definida quando um cão atinge o terço final da sua expectativa de vida.
Por exemplo, podemos citar o caso de um animal cuja raça é de médio porte e que, normalmente, atinge os 15 anos de idade.
Nesse caso, ele seria considerado um cão idoso a partir dos 10.
O principal fator que determina a chegada da velhice em um cão é o seu porte.
Animais de porte grande ou gigante, como é o caso das raças são bernardo ou mastim napolitano, atingem a senilidade com cerca de 5 anos de idade e têm, normalmente, uma expectativa de vida relativamente menor.
Já cães de pequeno ou médio porte, como é o caso dos poodles, pinchers e beagles, respectivamente, podem demorar muito mais para serem considerados senis, por apresentarem uma expectativa de vida maior.
Essa definição dependerá do estado de saúde do animal, da nutrição que ele recebeu durante a vida, da sua condição fisiológica e de fatores ambientais.
Como deve ser a alimentação de cães idosos?
Com o passar do tempo, cães idosos tendem a perder o apetite e, consequentemente, reduzem a ingestão de alimentos.
Por isso, o cuidado com a rotina alimentar deve ser levado a sério para prevenir problemas causados pela ingestão insuficiente de nutrientes.
Uma boa forma de conseguir isso é manter uma rotina, com horários e porções bem definidas.
Normalmente, a dieta é dividida em duas ou 3 refeições diárias, em horários espaçados.
Essa prática estimula uma maior ingestão de alimentos.
Além disso, é importante se atentar às porções oferecidas em cada refeição.
Elas não devem ser exageradas e nem insuficientes, mas respeitar as necessidades calóricas e nutricionais de cada animal.
Tanto a quantidade quanto a regularidade são definidas em conjunto com o médico veterinário.
Por fim, é preciso ter cuidado com mudanças muito bruscas na alimentação.
Qualquer troca de alimento deve ser feita de maneira gradual, seguindo as recomendações do médico veterinário.
Isso evita problemas gastrointestinais ou até mesmo a recusa completa do alimento.
O médico veterinário é o profissional responsável pela manutenção da saúde de seu animal de estimação.
Por isso, ele está encarregado não só do tratamento e do diagnóstico das doenças que comumente acometem os cães, mas também da prevenção.
Visitas regulares ao consultório veterinário e a realização de check-ups periódicos são essenciais para prevenir eventuais doenças ou diagnosticá-las no estágio inicial, garantindo melhores chances de cura ou de estabilização.
Com o avanço da idade, tais cuidados se tornam ainda mais importantes, já que cães idosos estão propensos a desenvolver:
- doença renal crônica;
- artrite e artrose;
- diabetes;
- doenças hepáticas;
- doenças cardiovasculares;
- problemas nos dentes (tártaro);
- obesidade.
O veterinário determinará o momento correto para a inclusão de alimentação especial na vida do cão.
Alimentação Natural para cães idosos – Cozida
Alimentação natural para cães cozida usa ingredientes frescos.
Este tipo de dieta é mais facilmente aceita pelos tutores que não se sentem confortáveis com o uso de carnes cruas, e também por cãezinhos com paladares mais exigentes.
Não é preciso congelar os alimentos antes de fornecê-los aos cães, mas, por outro lado, o fato de ser necessário cozinhá-los implica um maior trabalho de preparação (além da lavagem das louças!).
Cães sem dentes também podem comer AN?
Conforme o caso, podem ser necessárias algumas adaptações.
Mas os ossos podem ser moídos, ou, ainda, pode-se optar por uma dieta sem ossos para os “banguelinhas”.
Se for muito difícil para o cão mastigar, os alimentos também podem ser batidos ou amassados.
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